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sábado, 22 de março de 2014

Mabon

Descalça sob a lua alaranjada
Sendo o eco de muitas outras antes
Desabrochando espiritualmente,
Eu cresço e apareço...
E outono... dentro principalmente
Diminuo meus ritmos, acalmo
meus sentidos...
Ouço em mim o eco de outras vidas
As vozes mais antigas...
E os meus olhos não sou mais meus olhos
são olhos de ver para dentro...

segunda-feira, 17 de março de 2014

Eu nem sei a quem dedico meus poemas
No final do fel de cada rima
É tudo tão igual, e tão acima
De tudo que importa ser lembrado.
Depois que acaba cada coisa
Fica doce lembrar e até bonito
E alguns erros, de belos até repito
Porque a beleza errada incomoda?
Há um tanto de mim que cura que cria e que canta.
E ocasionais porções de reclusão.
Não tenho ânsia por alheia compreensão.
As vezes sobrevivo em meus silêncios.
Forte, tateando as paredes em mim
E sussurando para mim mesma
"Não enlouqueça, não desista"
É só que mais sou de verdade.
E solitária  aprendo meus códigos, minhas linguagens.
Que faço meus mergulhos noturnos,
transgrido, regrido, e por fim
apenas continuo existindo.

Desculpem pelo longo silêncio, sé e que se pede desculpas por isso.
Foi um momento necessário.
Em breve  novas postagens.