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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Da pele até a espinha.
Estremeço em tua mão
Nada me surpreende
E corre na minha pele
Domina a minha mente.
Eu perco a voz e o sono
O coração palpitando
Não disfarço o arrepio
que a noite
tá me causando.
Me sinto meio sem jeito
Fico assim, meio perdida
Mas me encontro nestes olhos
E me sinto acolhida.
Quando a alma solicita
A pele atende e aprende
Tato, visão, paladar
Tua voz na minha mente.
Se foi amor ou desejo que eu encontrei primeiro
Segurando a tua mão
Teu cheiro no travesseiro.
Já perdi tantas noites
Já virei madrugadas
Te procurando nos sonhos
Enquanto sonhava acordada.
Às vezes naquelas noites
Tentando alívio ou cura
As vezes te chamo poesia,
noutras sussurro:loucura.
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