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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

poema fálico


Você me fez sangrar,seu bastardo filho da puta.
Choro embaixo do chuveiro,estou suja, fedendo e sei que não vou dormir.
Sofro tua violência muda, teu desprezo desacelerado.
Dor no ego jogado contra a parede.
Ódio e dentes rangendo
Você não perde por esperar
Não perde por esperar...
Sussurro em meio as lágrimas de orgulho ferido.

(Carolina Veríssimo)

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