Pesquisar este blog

domingo, 25 de setembro de 2011

Barulhos

Não há provas, nem evidências, nem testemunhas
Eu solitária aqui roendo as unhas,
Não permaneço, não fico e não morro.
É mudo e agoniado meu pedido de socorro.
Um punhado de areia entre os dedos
Uma coletânea triste de medos
Um suportar, estremo e agoniado
De dias muito cáusticos e pesados.
O amor é vão, amarelinha na calçada ...
Que vem a chuva e o transforma e nada.

Carolina Verissimo

Nenhum comentário:

Postar um comentário