O ângulo das suas costas que eu gosto,
Do seu olho caído, do tamanho dos seus pés.
Fotografando apenas mentalmente, é o que eu quero dizer...
Olhando sem me mover, memorizando cheiros e paladares...
Memorizo todos os teus gostos na minha língua...
Sentindo-me pequena e convulsa sob o teu corpo,
Percorrendo teus cabelos, ficando aos teus pés, na altura do sexo
Na mais extrema doçura e servilidade...
E murmurávamos absurdos um para o outro,
Sua antiga amiga e prostituta preferida....
E você punha os meus cabelos para o alto...
Sussurrava algo pra mim, que vindo de você...
Até a tabuada de sete seria o máximo ao pé do ouvido.
Meu sequestrador, meu algoz e meu terno menininho...
Ainda não inventei o que eu quero que você seja.
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