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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Desnuda

Atormentada, pelo que não julgava mais sentir,
 eu tiro a máscara e a roupa, eu peço arrego
e eu digo que amo, me entrego e me apego
Pra logo depois respirar fundo e partir.

Tem uma coisa que fica na parte fora do controle
(E quase tudo é fora do controle,)
Você veio de denovo
e me tirou pra dançar com o impossível.

Você flerta com meu lado mais insano
E eu sei que depois sou eu que me dano
 Por isso é que eu sei que tenho que ir...

Embora eu não saiba nem pra onde
(Diz um lugar onde a gente se esconde)
Daquilo que sente sem querer sentir.

2 comentários:

  1. dá vontade de te pegar no colo... de te enfiar no útero materno, seja mesmo o meu, só pra te esconder e te proteger dos teus próprios enganos... somos todos um pouco insanos.
    Dá vontade de te entender! Será que assim eu arrancaria a tua angústia muda, expressa nos teus versos? Ahhhh, como é que uma mãe sem braços pode salvar seu filho que cai no rio? Corro, corro, peço socorro por ti.
    Minha compaixão de Cristo em tempos de Natal... queria poder mais...
    mas o meu amor é silencioso.
    (E não estou me referindo como mãe,
    estou me referindo como amiga mesmo.
    É que não posso imaginar um exemplo melhor para dizer o desespero de quem não pode fazer nada pelo outro senão rezar)
    paz

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  2. CAROL!!! ONDE ESTÃO OS TEUS VERSOS E IMPRESSÕES... TUAS IMAGINAÇÕES? NAO POSSO NEM FINGIR QUE TE ENTENDO SEM TÊ-LA AO MENOS EM TEUS VERSOS... ESCREVE!!!

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