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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Filtro dos Sonhos



Abri as janelas do peito  e deixei o vento entrar
Feito aquarela azul dissimulada
Sobre os meus plenos desenganos
Assoprando e fazendo voar
Os papéis onde anotamos nossos planos.
Vamos desagendar,rasgar as pautas.
 Eouvir o assovio do vento através das janelas
Como se a casa fosse uma boca banguela.
Só hoje ficar sem fazer nada
Cantar uma canção inacabada
Soltar na mão todos os tormentos
Como se eu fosse um filtro dos sonhos
 E você um sino dos ventos,

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