Abri as janelas do peito e deixei o vento entrar
Feito aquarela azul dissimulada
Sobre os meus plenos desenganos
Assoprando e fazendo voar
Os papéis onde anotamos nossos planos.
Vamos desagendar,rasgar as pautas.
Eouvir o assovio do vento através das janelas
Como se a casa fosse uma boca banguela.
Só hoje ficar sem fazer nada
Cantar uma canção inacabada
Soltar na mão todos os tormentos
Como se eu fosse um filtro dos sonhos
E você um sino dos ventos,
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