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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Panapaná

Tão inadequado quanto vestir-se de colegial após os trinta, É estar denovo assim apaixonada,inapropriadamente e sem juízo. Como bater tua porta de madrugada. É esquecer a condição humana De carne a oxidar-se, Tornar-se putrefata. É crer-se mais uma vez com vinte anos. É viver e morrer qualquer coisa entre um soluço e um gemido. É se supor a prova de balas, imperecível. Achar que o tempo, já não faz sentido Quando me perco entre os teus braços e minhas palavras. E me faço líquida,e me liquido... E me faço estranha, desprotegida. Como aquela canção dos anos noventa. Saiu de moda caiu, obsoleta. É este coração cá em meu peito Querendo de qualquer modo ser borboleta.

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