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quarta-feira, 23 de junho de 2010

"abstração
s. f.
1. Consideração exclusiva de uma das partes de um todo.
2. Operação intelectual pela qual se faz a a !abstração propriamente dita.
3. Fig. !Distração; arroubamento de espírito."

tirei daí ó :http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx


Uma das coisa mais preciosas que perdemos na primeira infância é a capacidade de abstrair. Eu explico: quando você brinca com um bebê de esconder o rosto entre as mãos e diz "cadê a mamãe???" e o bebê, não compreendendo que a mamãe está atrás das mãos dela, fica intrigadíssimo com o milagre que ela faz aparecendo e desaparecendo imediatamente, o bebê está abstraindo, ou seja, o que eu não vejo não está lá e foda-se.
Abstrair é preciso em alguns momentos da vida, para amenizar o sofrimento para nós livrar do tédio ou mesmo para nos fornecer a quantidade exata de ilusão para suportar alguns fatos da vida que nos envelheceriam demais.
É necessário abstrair para continuar se apaixonando da mesma maneira que se fazia aos 15 anos. é necessário abstrair para ter esperança num mundo que já está se auto destruindo desde muito tempo.
Abstração é a solução. O que não é visto não é lembrado. É isso aí.

Um comentário:

  1. é, o que é inevitável concordo que melhor que se abstraia.
    a sabedoria é saber o que é e o que não é inevitável.
    e coragem é para poucos de não prefiri quando possivel é evitar continuar anestesiado na abstração.
    apenas uma opinião. mas legal, acho que o conteúdo não está nas coisas mas naquele(a) que dá conteúdo ao que muitas vezes nem tem tanta beleza assim. como diz o ditado, a beleza está nos olhos de quem ve. mas vamos também lutar para tentar plantar sementes que porventura se transformem em fortes árvores de um novo modo de viver menos auto-destrutivo, e que destrua menos o planeta, nossa casa em que vivemos.
    Valeu Carol! Abração... Pierre

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