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terça-feira, 29 de junho de 2010

Agora o meu silêncio me entrega
Finjo não sentir, não ver e não querer.
Preciso me anestesiar com qualquer coisa
Preciso parar de sentir urgentemente.
Urgentemente é que aguardo o momento do dia em que vens
e com as minhas urgências estúpidas e delirantes é que sempre acabo me ferrando
Urgentemente é que dou cada vez menos tempo pra mim,
Urgentemente não resolvo nenhum problema.
Urgentemente calo este poema de uma vez por todas.

Carolina Veríssimo

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