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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Poema Insone

Estranha intrépida e sombria madrugada
Por que acordasse dentro do meu peito
Por que  me deixaste sem saber direito.
Pra onde ir , aqui sem saber nada.

Noite estranha, intrépida madrugada
Porque andas fazendo isso comigo
Não quero ter que ficar mais acordada
Quero dormir sem monstros aqui comigo.

Talvez esse sonho que acalento
De ter no sono a paz dos falecidos
Só seja mesmo a eles permitido.

Talvez mesmo quem o corpo cansa
só vai dormir bem quando é criança
Ou quando a vida já tiver deixado.

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