Nunca se sabe o que pode haver por de trás de uma porta
fechada . Quando a vida nos apresenta
portas, ela não costuma colocar letreiros.
A vida nos coloca frente a frente com o desconhecido e nos resta a possibilidade de ficarmos
amedrontados atrás das portas fechadas ou abri-las e enfrentar o novo , o desconhecido a possibilidade do erro ou a dádiva do
acerto.
Quando hesitamos diante das ditas portas só depende de nós
girar a maçaneta das possibilidades, não há ninguém gritando do outro lado “atravesse”
ou “pare”, só nós podemos decidir.Atravessar uma porta pode nos colocar de
frente a um abismo sem volta, a total derrocada, ao fracasso sem retorno, abrir
as portas pode ser como jogar roleta russa.
A vida não passa de estar sempre jogando roleta russa ,ou ficar escondido atrás da porta com medo do
que poderia ter sido e não foi .Viver é
o constante abrir as portas. Os medrosos
podem perder preciosos anos da sua vida espiando pelas frestas na dúvida entre
sair da morna zona de conforto e seguir em frente, abraçar o mistério a ser
revelado.
Cada dia temos a chance de descobrir o novo, de abraçar o
desconhecido e torná-lo seu novo amigo de caminhada, companheiro de
experiências .Cada dia recebemos a oportunidade de perder ao menos um medo,de
trilhar a mesma estrada de um modo diferente, de ouvir a tal da voz interior e
fazer dela nossa bússola, de encarar o risco por de trás das portas sob uma
outra perspectiva. Eu decidi abrir todas as portas; com a chave, ou mesmo a
chute. Eu decidi não perder mais nenhum minuto parada.
Mesmo quando eu não souber pra onde assumi um compromisso pessoal de seguir em
frente, por mim mesma, pelos que possam se sentir encorajados ou orgulhosos,
eu procurarei sentir o toque de um
genuíno entusiasmo todas as manhãs, eu procurarei sentir gratidão, fazer da dor um alerta amigo
para não seguir me machucando.Procurarei serenamente curar as feridas que eu tiver ao longo do caminho e nunca,jamais
parar diante de uma simples porta fechada.
Por que por de trás do infame desconhecido posso encontrar
tudo aquilo que sempre estive procurando.
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