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terça-feira, 18 de maio de 2010
Cognac
Preciso anotar-te antes que fujas
Aprisionar-te em palavras
Maldito sejas! me consomes...
Expio meus pecados e os de todo mundo
Esqueço e se não te houvesse aprisionado
Não duraria em mim sequer um segundo.
Submeto-me aos desejo insano e desleal
Submeto-me ao que sei que me faz mal.
Um cigarro no outro eu sempre acendo
E de me consumir eu nunca me arrependo
A noite deixo entrar em mim pouco a pouco
Enquanto me conveço que não estou louco.
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me deu sede e vontade de mergulhar profundamente nessa garrafa para meus olhos ficarem levemente embriagados...
ResponderExcluircarolina, não sei se todas procuram...mas a grande maioria sim...e isso é um problema, dá congestionamento.
Este poema mostra claramente o poder dos desejos sobre nos, tanto os mais claros quanto os mais obscuros
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